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A directora da empresa Guangzhou Ximenez Trading Company, Zhang Hua, esteve ontem na ilha e visitou as instalações da Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico, da Curral Atlântis, da Adega a Buraca e de Fortunato Garcia.
A visita foi promovida pela 1756 - The Portuguese Wine Company, uma empresa distribuidora de vinhos nacionais para a China e a comitiva vai visitar também as ilhas do Faial, S. Miguel e Terceira.
Para Paulo Ramos, enólogo da 1756, os vinhos açorianos têm um potencial de real introdução no mercado chinês porque têm características únicas e podem ser posicionados no mercado com um preço que reflicta a sua exclusividade.
Para além das suas características organolépticas (acidez e mineralização), o enólogo considera ainda que a possibilidade de serem associados a uma etiqueta ecológica e o facto de estarem numa zona que é património mundial classificada pela UNESCO poderão ser fundamentais para que os vinhos picoenses se afirmem no mercado chinês.
Paulo Ramos admite ainda que esta poderá ser a primeira visita de várias e que a 1756 está também interessada em comercializar produtos agroalimentares, nomeadamente, leite e derivados, produtos enlatados, compotas e licores.
A conquista do mercado chinês poderá ser uma grande oportunidade para o sector vitivinícola da ilha do Pico, visto que apresenta elevados índices de importação de produtos alimentares de nicho.
Joana Leal/Rádio Pico
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