O processo de despedimento colectivo movido pelos proprietários do Hotel Horta vai seguir para julgamento por falta de acordo entre o patrão e alguns trabalhadores da unidade hoteleira. A decisão foi ontem tomada pela juíza do Tribunal da Horta, após uma audiência de partes que era vista como a derradeira hipótese de entendimento, na sequência do encerramento do hotel a 31 de Maio deste ano. Em causa estão 16 dos 26 trabalhadores do Hotel Horta que não chegaram a acordo com a administração da Grupo Soturim. João Decq Mota, da união de sindicatos da Horta, acusa os proprietários do hotel de estarem a "protelar" a resolução deste processo e diz que ele próprio tem sido acusado de "difamação" por parte dos gestores da unidade hoteleira por declarações prestadas sobre este assunto à comunicação social. No seu entender, esta queixa-crime não passa de uma tentativa de "intimidação" sobre os sindicatos e sobre os trabalhadores, que garante, que não surtirá efeito.