O Parlamento açoriano aprovou esta madrugada o plano e orçamento para 2014. A votação terminou às 3 e meia da manhã e o plano foi aprovado com os votos a favor do PS, CDS-PP e PPM, contra do BE e PCP e com a abstenção do PSD. O orçamento teve os votos favoráveis do PS, contra do BE e do PCP e a abstenção do PSD, CDS-PP, e PPM. O plano prevê um investimento de cerca de 54 milhões de euros para a ilha do Pico, menos 8 milhões do que em 2013. Miguel Costa, deputado do PS eleito pelo Pico, considera que este é um plano que garante a continuidade das obras em curso na ilha, nomeadamente a conclusão do novo Centro de Saúde da Madalena e a respectiva aquisição de equipamentos, o reordenamento do Porto de São Roque e do Terminal de Passageiros da Madalena, a construção da Escola das Lajes do Pico, a ampliação do Lar de Idosos da Piedade, a aquisição da viatura SIV para socorro de emergência, equipamentos para o aeroporto do Pico e a consolidação dos taludes na Prainha do Norte. Questionado sobre o investimento realizado no Aeroporto do Pico e sobre as ligações com o exterior, o deputado disse que o investimento não foi realizado só para voos nacionais mas com o objectivo de reforçar a segurança nos voos inter-ilhas. O deputado socialista sustenta que com as novas obrigações de serviço público o número de ligações entre Pico/Lisboa vão aumentar de um para dois voos semanais e vão permitir diminuir de forma global as tarifas para os residentes e estudantes. Cláudio Lopes, deputado do PSD eleito pela ilha do Pico, lamenta que o GR apresente "um plano de intenções" e que depois aplique "outro plano de execuções". O deputado acrescenta que muitas das obras que estão no plano para 2014 decorrem desde 2012 e deu como exemplo o reordenamento do porto da Madalena e a construção do centro de saúde da Madalena. Das obras ambicionadas pelos picoenses, o deputado social-democrata louva o arranque da Escola das Lajes do Pico mas lamenta a não concretização das obras no Porto Comercial da ilha do Pico. Cláudio Lopes defende ainda que os 500 milhões de euros que o GR aprovou em investimento para a ilha do Pico ao longo de 10 anos foram mal aplicados.