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A cerimónia teve lugar na Casa do Povo de S. Caetano e a obra reúne em cerca de 350 páginas mais de 5 mil cantigas de toda a ilha.
Segundo Manuel Serpa, professor de etnografia na Universidade, as cantigas resultam de um trabalho de investigação levado a cabo pelos alunos da disciplina durante dois anos. No encontro o professor recordou que "no final do século XIX metade das famílias picarotas possuíam uma viola" e que "a libertação do Pico tem a marca profunda da chamarrita, ao contrário da de S. Miguel e da Madeira".
Já o presidente da Câmara Municipal da Madalena garantiu que a autarquia “vai lutar para que a chamarrita seja património imaterial do concelho” e sublinhou que o município vai continuar a promover o envelhecimento ativo e participante que estimule a solidariedade intergeracional".
O presidente da Santa Casa da Misericórdia da Madalena também esteve presente e relembrou que a etnografia é apenas uma das 12 disciplinas que é lecionada na Universidade Sénior e disse que “os dois livros que a Academia lançou recentemente são a prova de que os alunos são ativos”.
O livro vai integrar o espólio museológico da futura Casa das Memórias do Canal e a segunda edição de “Cantigas da Chamarrita do Pico” é patrocinada pela Câmara Municipal da Madalena e conta com uma tiragem de 250 exemplares.
Joana Leal/RP
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