O presidente do GR considera que o Programa Operacional dos Açores (POA) 2014-2020 tem metas "ambiciosas" e sublinha que o objetivo na nova geração de incentivos é que toda a região possa beneficiar dos próximos fundos do quadro comunitário “o mais rapidamente possível”. Para Vasco Cordeiro, o POA "convoca" todos os açorianos e "vincula" tanto o setor público como o privado. O presidente do GR recebeu ontem, em audiência em Ponta Delgada, os partidos com assento no parlamento regional para se pronunciarem sobre a proposta do POA, a enviar à Comissão Europeia. O POA tem uma dotação global de verbas comunitárias do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu (FSE) de mais de 1,1 mil milhões de euros e a região espera alcançar um investimento global de perto de 1,4 mil milhões de euros até 2020 através de programas cofinanciados por estes fundos. Para Vasco Cordeiro o POA vai ser utilizado para "reforçar," nas nove ilhas do arquipélago, a convergência com as metas europeias "de desenvolvimento, de progresso e bem-estar social”. O presidente do GR considerou, por outro lado, não ser possível acolher a proposta do CDS-PP/Açores que defende o uso de fundos comunitários para apoiar a deslocação de doentes, uma vez que há “restrições colocadas pela regulamentação europeia”.