O coordenador do BE/Açores considerou hoje que o GR tem utilizado os trabalhadores das Misericórdias da região a “preço de saldo” enquanto prestadores de serviço público. O bloquista está convicto de que, ao abrigo do novo regime de financiamento das IPSS, nos Açores haverá congelamento nas carreiras e despedimentos em algumas dessas instituições, que não vão ter disponibilidade financeira para manter os recursos humanos. Paulo Mendes avançou ainda à agência Lusa que vai realizar hoje e amanhã uma série de visitas a instituições da ilha Terceira e que o objetivo é conhecer as dificuldades vividas pelas misericórdias numa altura em que está a ser implementado o novo modelo de financiamento das IPSS. A nova secretária regional da Solidariedade Social, Andreia Cardoso, que tomou posse recentemente, já disse que o modelo de financiamento das IPSS e misericórdias em vigor na região é para manter.