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No discurso final das Jornadas Parlamentares dos democratas-cristãos insulares, Lima exigiu ainda o cumprimento de uma proposta do CDS-PP, aprovada por unanimidade, na Assembleia Regional, e que ainda não saiu do papel: “falta a actualização das diárias dos doentes deslocados e a contratualização do alojamento convencionado”.
Virando agulhas para a gestão financeira, o líder da maior bancada parlamentar de sempre do CDS Açores acusou o Governo de ter declarado “falência” ao Serviço Regional de Saúde (SRS): “em 2000 tínhamos uma dívida astronómica; o Governo do Eng.º Guterres pagou. Em 2003 tínhamos uma dívida de 80 milhões; criou-se a SAUDAÇOR. Em 2006 estava tudo falido outra vez; criaram-se os Hospitais EPE. Em 2009 voltamos a ter uma dívida de 60 milhões. Em 2010 voltamos a fazer propaganda e a não resolver nada”.
Artur Lima afirmou ainda que o CDS “não reconhece competência ao Conselho de Administração da SAUDAÇOR”, nem aos “Conselhos de Administração dos Hospitais”, exigindo “a extinção da SAUDAÇOR” e criticando “a partidarização” das administrações hospitalares: “entram para os Conselhos de Administração dos hospitais conforme as cores do cartão partidário, não pelas suas competências e qualidades”.
O centrista lamentou também que “o Secretário Regional da Saúde seja um secretário de propaganda”, salientando que este “anunciou, há dias, a criação de uma Central de Compras do SRS” que, comprovou, “está criada por Portaria da tutela desde 2005”.
Outro exemplo “da falta de rumo” é o caso recente da nomeação de uma Coordenador Regional de Saúde Pública: “em 1998 o Governo do PS extinguiu a Direcção Regional de Saúde Pública para empregar um boy na Direcção Regional de Cuidados de Saúde.
Na altura era Director Regional de Saúde Pública o Dr. Carlos Lima. Doze anos depois o Governo cria um Coordenador Regional de Saúde Pública e nomeia para o cargo o Dr. Carlos Lima”, finalizou.
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