Transferência da sede da Atlânticoline para o Faial

O Bloco de Esquerda criticou ontem a demora da empresa pública Atlânticoline, em cumprir a resolução do parlamento açoriano de instalar no Faial a sua sede social.
A deputada do BE/Açores recordou que a resolução parlamentar previa, ainda, a fusão das empresas Transmaçor e Atlânticoline e em resposta a uma pergunta do BE o Governo Regional ficou a saber que a fusão “em termos jurídicos estava operacionalizada e estavam a seguir-se os tramites para a transferência da sede social” de Ponta Delgada para a Horta.
Lúcia Arruda estranhou, ainda, que o PS/Açores tenha ido buscar um ex-presidente da Câmara Municipal da Lagoa, em S. Miguel, para dirigir a Atlânticoline, questionando se não haveria ninguém nas ilhas do triângulo “com capacidade e conhecimento” para exercer o cargo.
Quanto ao futuro centro internacional de ciências do mar e alterações climáticas a instalar no Faial Lúcia Arruda disse que o BE continua à espera de uma resposta do Governo Regional quanto ao desenvolvimento desse projeto.
Na visita oficial de dois dias ao Faial a dirigente bloquista reuniu com várias instituições locais e apontou exemplos do que considerou ser um “completo esquecimento”, tais como a segunda variante da Horta, as Termas do Varadouro ou a ampliação da pista do aeroporto.
Hoje a deputada do BE na Assembleia Legislativa dos Açores vai estar na ilha do Pico onde vai reunir com várias entidades representativas da sociedade da ilha do Pico.

Lusa/RP

A carregar comentários...