Governantes pouco têm feito para minimizar o sofrimento dos combatentes

O Núcleo da Ilha do Pico da Liga dos Combatentes comemorou no domingo o Dia do Combatente na freguesia da Candelária.
O programa contou com missa às 11 horas seguindo-se a inauguração do memorial aos combatentes no Largo Cardeal Costa Nunes e almoço convívio no Pavilhão Desportivo do Candelária.
Genuíno Madruga, presidente da Liga dos Combatentes no Pico, disse que este convívio decorre á 27 anos e que de ano para ano foi crescendo e aumentando o número de participantes, sendo o maior convívio de combatentes dos Açores e do país.
O presidente da liga, garantiu ainda que passados tantos anos os combatentes continuam marcados pela guerra e cujas marcas jamais se apagarão e afirmou que os governantes pouco têm feito para minimizar o sofrimento de que muitos combatentes padecem.
Por outro lado José Martins, o presidente da direção central da liga dos combatentes, informou que já foram recuperadas várias ossadas dos combatentes que morreram em Guiné, Cabo Verde e Moçambique e em Angola aguardam autorização para esse efeito.
O presidente disse ainda que o abandono, a pobreza, os idosos e o stress pós traumático são as situações que acompanham mais de perto e pediu aos núcleos para que os sinalizem e os encaminhem.
Paulo Pereira, presidente de junta da freguesia da Candelária deixou palavras sentidas aos combatentes e agradeceu a todos os que colaboraram para a realização do evento na freguesia.

Emanuel Pereira/RP

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