O navio "Mestre Simão" partiu ontem para doca seca onde vai permanecer durante seis semanas, no continente português, "para efeitos de certificação". Num comunicado enviado às redações, a Atlânticoline adianta que a paragem temporária do navio, que assegura as ligações entre as ilhas do Pico e do Faial é um "procedimento obrigatório de dois em dois anos". Durante a estada do "Mestre Simão" em doca seca, as ligações marítimas no Triângulo’ vão ser asseguradas pelo "Gilberto Mariano" e pelo "Cruzeiro do Canal". Após a chegada do "Mestre Simão", é a vez de o "Gilberto Mariano" partir também para uma paragem obrigatória em doca seca. Segundo a empresa, "estas docagens representam custos consideráveis para a empresa", porque além dos custos com o estaleiro, a paralisação dos dois ferries implica "gastos adicionais" com a deslocação de tripulações, combustíveis e materiais, que ascendem a 250 mil euros.