Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
Carlos Mendonça representante da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores falava após ter sido ouvido na Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho da Assembleia Legislativa dos Açores,em Ponta Delgada, sobre um projeto de resolução do CDS-PP e do PPM para que o parlamento regional se pronuncie contra a criação da figura de Presidente dos Açores e de governos de ilha, ao abrigo de uma futura revisão da Constituição da República Portuguesa. Para Carlos Mendonça, a proposta em análise é “meramente política” e “nesta a Associação de não interfere”, embora tenha manifestado concordância com a extinção da figura do Representante da República nos Açores. O que que é preciso é “estudar formas de aumentar a importância dos atuais conselhos de ilha e das populações” refutou o representante. Os conselhos de ilha são órgãos consultivos de cada uma das nove ilhas do arquipélago dos Açores e integram, atualmente, os presidentes de câmara e de junta, representantes de sindicatos, associações empresariais, agrícolas e ambientais, representantes dos pescadores e deputados no parlamento dos Açores eleitos pela própria ilha. Carlos Mendonça considerou que, além dos atuais membros com assento nos conselhos de ilha, este órgão deveria contar com outras participações, nomeadamente instituição particulares de solidariedade social (IPSS) e representantes das áreas da cultura e juventude. A 25 de maio, o presidente do Governo açoriano, Vasco Cordeiro, propôs a possibilidade de haver candidaturas de listas de independentes ao parlamento regional, que os conselhos de ilha passem a ser eleitos e a ter "competências executivas", além de ser extinto o cargo de representante da República.
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