Empresas do setor público dos ...
Em declarações à Lusa, a dirigente sindical Ana Rita Páscoa, que pertence também à Comissão de Trabalhadores da Açoreana, disse que os funcionários da companhia de seguros não foram envolvidos no processo de venda, ao contrário do que a legislação obriga.
Ainda assim, afirmou que os trabalhadores foram conseguindo recolher informações, através de reuniões no Ministério das Finanças e com os grupos com assento parlamentar, pelo que sabem que das propostas que estavam em cima da mesa para comprar da Açoreana “nenhuma incluía a salvaguarda dos postos de trabalho”.
A nossa preocupação é que se a Apollo pretende fazer a fusão da Açoreana na Tranquilidade diga que não precisa dos 700 trabalhadores da Açoreana, uma vez que a Tranquilidade tem 600 empregados.
A dirigente do Sindicato Nacional dos Profissionais dos Seguros e Afins lembrou que, a 29 de janeiro, o ministro das Finanças, Mário Centeno, disse no parlamento que “a proposta que está a ser negociada não tem prevista nenhuma perda de emprego", mas garantiu que essa declaração não deixou os trabalhadores descansados.
Quanto à empresa que poderá comprar a Açoreana, a norte-americana Apollo é uma das maiores gestoras de fundos de investimento a nível mundial e, em Portugal, tem adquirido sobretudo participações decorrentes de resgates bancários.
Lusa/RP
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