António Ventura garante que alimentação...
O voto de protesto foi aprovado por maioria, tendo recebido os votos contra do CDS-PP e a abstenção do PPM.
Classificando esta acção de Israel como “terrorismo de Estado”, a líder da bancada do Bloco de Esquerda lembrou que “nove cidadãos foram brutalmente assassinados pelo exército israelita, linchados por transportarem mantimentos para mitigarem a fome de milhão e meio de homens, mulheres e crianças, as quais, vítimas do bloqueio ilegal que Israel impôs a Gaza, sofrem rudes privações de bens essenciais”.
“Niguém devia votar a favor de uma coisa deste género”, disse mesmo o líder do CDS-PP, grupo que acabou por votar isolado contra este voto, cujo objectivo era condenar um acto de violência praticado pelo Estado de Israel.
O Bloco de Esquerda acusou ainda o Estado de Israel de dar continuidade à “ferocidade e arrogância patentes nesta acção contra o navio ‘Mavi Marmara’”, ao recusar aceitar a instauração de um inquérito internacional a realizar pelas Nações Unidas. Uma situação incompreensível.
“O Bloqueio de Israel à população da Faixa de Gaza é ilegal e é, acima de tudo, um crime bárbaro contra a humanidade”, salientou Zuraida Soares.
Emanuel Pereira/ Rádio Pico
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