Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
O parlamentar falava após uma reunião, que os deputados eleitos pela Terceira mantiveram com a direcção da Associação de criadores da raça Aberdeen-Angus - um organismo nacional que tem sede nos Açores -, referindo o social-democrata que “há um conjunto de ausências por parte da tutela que motivam essa discrepância, desde a falta de um observatório dos preços à falta de uma bolsa de bovinos onde produtores, comerciantes e consumidores possam estabelecer o melhor preço para a carne”, exemplificou.
“Também falta um centro tecnológico da carne, que se dedique à investigação e à informação. São tudo propostas que o PSD já fez e repetiu, e que a tutela continua sem querer entender”, afirmou o deputado, considerando que o seu grupo parlamentar “recebe, aos seus requerimentos relativos à agricultura, respostas incompletas das autoridades regionais, que não disponibilizam todos os dados, omitindo os que, possivelmente, não lhes interessará divulgar”.
O social-democrata aproveitou a ocasião para denunciar que “este ano, o apoio comunitário que visava diminuir a carga animal por hectare, foi pago com valores 25% abaixo das expectativas criadas e dos números anunciados”, sinal de que “o princípio que levou à criação destes apoios não está a ser cumprido na íntegra, e estamos a falar de um sub-programa que teve a adesão de cerca de 1200 produtores, e cujos montantes são controlados pelo governo regional”, adiantou o social-democrata, apontando “a ausência de um rateio nos anos anteriores para a situação criada, e que afecta directamente quem produz, ainda mais numa acção com característica ambientais como a que referi”, explicou.
Sobre a produção de carne certificada, e dos investimentos que vão levando “ao apuramento de produtos de qualidade”, António Ventura criticou “a falta de investigação, que não se entende quando temos um departamento da universidade regional que se dedica à agricultura, que poderia levar a conclusões preciosas no sentido de apurar ainda mais essa qualidade”, assim como “existe uma carência formativa, quer ao nível da produção quer da comercialização, que impede uma aproximação mais eficaz ao nicho de mercado a que estes produtos se destinam”, concluiu.
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