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Em causa estão três pontos que afetam enfermeiros dos hospitais e centros de saúde da região e que, segundo o sindicalista, dependem exclusivamente do executivo açoriano.
O sindicato reivindica o pagamento de 4,5 milhões de euros, referentes aos retroativos de 2011 a 2013 da reposição do tempo de serviço congelado.
Segundo Francisco Branco, o Sindicato aceitou retirar um processo contra o Governo Regional em tribunal, após as negociações, mas o executivo "aplicou a lei à data do acordo" (outubro de 2013), não pagando os retroativos.
Por outro lado, os enfermeiros reivindicam o regresso às 35 horas semanais de trabalho, alegando que existe uma discriminação comparativamente aos restantes trabalhadores da função pública.
O sindicato reclama, ainda, a adaptação à região da portaria nacional que regulamenta a direção de enfermagem, alegando que há enfermeiros nos centros de saúde a ganhar menos 200 euros por mês do que colegas com igual categoria e responsabilidades que trabalham em hospitais.
A greve está marcada para duas semanas antes das eleições legislativas regionais, que decorrem a 16 de outubro, mas Francisco Branco disse que o sindicato está disponível para diálogo com o presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, recandidato ao cargo.
Lusa/RP
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