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Gui Menezes, que falava no final da reunião do Conselho Europeu das Pescas, salientou que “as negociações foram bastante difíceis”.
O Secretário Regional do Mar apontou o estudo sobre os impactos socioeconómicos que a proposta inicial de corte da Comissão Europeia traria aos pescadores e armadores açorianos, bem como o relatório científico referente ao índice de abundância desta espécie obtido este ano na campanha de investigação.
A Comissão Europeia tinha recomendado ao Conselho que a quota do goraz atribuída aos Açores fosse reduzida na ordem dos 12% em 2017 e em 2018, uma proposta que, segundo Gui Menezes, sempre teve “a oposição forte do Governo dos Açores e do Governo de Portugal”.
Gui Menezes referiu ainda que foi acordado o aumento do tamanho mínimo de captura de goraz para 33 centímetros.
Neste Conselho Europeu da Pescas foi decidida ainda a redução da quota de imperador e de alfonsim em cerca de 5% em 2017, mantendo-se depois, em 2018, sendo o corte inferior em 1% ao proposto pela Comissão Europeia.
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