O Governo Regional continua sem encontrar solução para os alunos da freguesia da Calheta do Nesquim, no Pico, que têm de percorrer todos os dias, a pé, uma distância considerável entre a paragem de autocarro onde são deixados pelo transporte escolar e a sua residência. A solução prometida para o início do presente ano letivo não foi cumprida. A denúncia é do Bloco de Esquerda que questionou esta semana o Governo Regional sobre esta situação. Aos alunos em causa foi garantido transporte, até ao início do presente ano letivo, desde a escola que frequentam até ao centro da sua freguesia, incluindo diversas paragens desde o ramal de acesso à freguesia. Este ano, só foi garantido esse transporte, a uma aluna, pese embora não na totalidade do percurso, pela empresa de transporte contratualizada para o transporte escolar”. O deputado do BE, Paulo Mendes, salienta que a possibilidade real de adequação do percurso a ser feito às necessidades dos alunos em causa, não se trata da abertura de qualquer exceção, mas do cumprimento do estipulado no Decreto Legislativo Regional n.º 18/2007/A, de 19 de julho, e pergunta se “estará a tutela disponível para facilitar a solução para o caso?”. O BE pergunta também ao Governo Regional se o órgão executivo da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico tomou a iniciativa de solicitar à Secretaria Regional dos Transportes e Obras Públicas a revisão dos horários e percursos das carreiras públicas que servem o transporte escolar, e qual o valor despendido no transporte escolar, por esta escola, nos últimos 5 anos letivos, e quanto se prevê despender no presente ano letivo.