Empresas do setor público dos ...
A confirmação foi dada na sexta-feira à Comunicação Social, por Sérgio Gonçalves, responsável pelo sindicato dos trabalhadores na ilha, que informou que esta decisão está relacionada com os custos de abate de frangos no Pico que é muito mais elevado do que por exemplo em São Miguel.
O sindicalista garantiu que em São Miguel, o abate de um frango custa 13 cêntimos por kg enquanto no Pico esse valor é de 1,65 euros kg.
Por semana a Suinipico abate cerca de cinco mil aves, para as ilhas do triângulo, o que perfaz um custo de cerca produção de trinta e três mil euros mensais, enquanto em São Miguel esse valor é de dois mil e seiscentos euros.
A empresa privada não consegue repercutir esse custo acrescido no preço final ao consumidor porque os concorrentes ao abaterem no matadouro público oferecem um produto semelhante a um preço mais baixo, o que levou empresa a manter a actividade vendendo o frango abaixo do preço de custo de produção, acumulando elevados prejuízos.
Apesar dos salários dos funcionários estarem em dia e não existirem dívidas, Sérgio Gonçalves informou que em 2015, último ano de encerramento contabilístico, a empresa teve um prejuízo superior a 730 mil euros.
O sindicalista admite que uma das reivindicações do proprietário é que o governo subsidie a empresa ou que assuma a exploração do matadouro, contratando os trabalhadores e assumindo os demais encargos como se tratasse de um matadouro público.
A Suinipico, SA. está no Pico há 13 anos de para além da criação de aves para abate e venda aos retalhistas tem também uma produção de porcos para vendas, atividade que pretende manter.
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