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Fernando Ambrioso, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, filiado na CGTP, disse à agência Lusa que "a paralisação deverá ter uma forte adesão, tendo em conta a mobilização demonstrada pelos trabalhadores nos locais de trabalho".
O sindicalista prevê que a correspondência fique por distribuir nos dois dias da greve.
Fernando Ambrioso salientou que a redução de pessoal nos CTT tem levado à sobrecarga dos restantes trabalhadores e à degradação do serviço prestado.
Recorde-se que na terça-feira os CTT divulgaram um plano de reestruturação que prevê a redução de cerca de 800 postos de trabalho nas operações da empresa ao longo de três anos, devido à queda do tráfego do correio.
Os CTT empregam atualmente cerca de 6.700 pessoas.
Lusa/RP
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