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A efeméride foi assinalada com um desfile seguindo-se missa na igreja Matriz, sessão solene, mini concerto e jantar para músicos, familiares e convidados.
Na sessão solene, António Marcos, presidente da Assembleia Geral, recordou o historial da banda que conseguiu chegar até aqui devido a boas vontades e sacrifícios das pessoas.
António Marcos reconhece que a autarquia e o governo têm colaborado mas defende que a filarmónica merecia mais, porque vive do voluntariado, e não é justo que quando precisa de ajudas básicas, elas não chegam, e depois são canalizadas verbas para outros projetos que nem sempre trazem mais-valias para a nossa terra.
Nádia Silva, recentemente eleita presidente da direção da filarmónica, afirmou que a atividade principal da filarmónica é a banda, que tem elementos dos 10 aos 69 anos e desafiou as pessoas a integrarem a escola de música, uma vez que é fundamental para o futuro.
Quanto a projetos, a presidente destacou um workshop com o objetivo de formar os músicos, culminando com um concerto no Auditório da Madalena, um intercâmbio com uma filarmónica de Santarém e comemorar o Carnaval, Halloween e festas populares, como forma de angariar fundos para suportar as despesas mensais e pontuais.
Hernâni Jorge, diretor regional do Ambiente, em representação do presidente do Governo Regional, destacou o papel importante da filarmónica da Madalena, no desenvolvimento social e cultural do concelho, da ilha e dos Açores.
Catarina Manito, vereadora da Câmara Municipal da Madalena, garantiu que a União e Progresso faz parte integrante da nossa herança cultural e da genética de um povo e afirmou que celebrar mais de um século de vida é relembrar memórias e reviver o passado.
Na sessão comemorativa dos 101 anos da Filarmónica União e Progresso foram homenageados José António Rodrigues, José António Goulart e Gilberto Dias, tocadores há mais de 25 anos na filarmónica, e incorporaram a banda mais sete novos elementos, vindos da escola de formação.
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