O líder parlamentar do PS rejeitou esta quarta-feira que beneficie de duplo apoio nas suas viagens aos Açores, salientando que o atual modelo vigora há várias décadas, tendo sido também utilizado por quem assumiu altos cargos do Estado. Carlos César falava na Assembleia da República, depois de ter sido confrontado pelos jornalistas com o facto de beneficiar de um apoio do parlamento para as suas deslocações aos Açores e também de um reembolso por ser residente naquela região autónoma. Carlos César, bem como outros deputados do PS, PSD e Bloco de Esquerda eleitos pelos círculos dos Açores e da Madeira estão envolvidos numa polémica por beneficiarem nas suas deslocações de um apoio pago pela Assembleia da República em acumulação com um reembolso por serem residentes nas duas regiões autónomas. O presidente do Grupo Parlamentar do PS, porém, recusa em absoluto existir qualquer acumulação de benefícios, alegando que paga, isso, uma tarifa de residente. Perante os jornalistas, Carlos César também manifestou a sua satisfação face à posição assumida pelo presidente da Assembleia da República em relação a esta questão das viagens, "comprovando que o procedimento dos deputados eleitos pelas ilhas é o procedimento num regime similar desde 1989". Lusa/AO/RP