O voo Lisboa-Pico desta segunda-feira em Airbus A320 chegou ao Pico praticamente cheio e não trouxe uma única peça de bagagem. Prova disso foi o fato do tapete da bagagem na sala de desembarque não ter operado de acordo com os passageiros no local. Segundo uma nota enviada à nossa redação a bagagem ficou atrás por razões operacionais, ou seja, havendo previsão de chuva havia limitações de peso da aeronave para a aterragem. A chuva não se verificou, mas admite-se a prudência nestas situações. Para além disso tendo em conta as condições de vento fraco de ESTE, a aeronave aterrou na pista 09, 1580 metros declarados para aterragem, do Aeroporto do Pico, a mais curta. É frequente esta situação de ficar carga no aeroporto de origem, sobretudo em dias de chuva, algo que a obra de "grooving" em curso poderá ajudar a atenuar, ou em dias de grande taxa de ocupação do avião. Já poucos comerciantes do negócio do peixe se arriscam a enviar peixe com esta precariedade de serviço de carga. Mais uma prova de que o grooving não vai resolver este tipo de situações, como aliás alertou a Petição para o Aumento da Operacionalidade do Aeroporto do Pico. O "grooving" foi uma das reinvidicações da petição, mas apenas uma ampliação da pista permitirá a operação de aeronaves A320 e B738 sem limitações de payload no Aeroporto do Pico, seja de Inverno, seja no Verão.