O Grupo Parlamentar do CDS Açores esteve reunido em Jornadas Parlamentares na ilha do Pico, subordinadas ao tema transportes e acessibilidades.
Em declarações aos jornalistas, Artur Lima, afirmou que nas acessibilidades aéreas, “está cada vez mais difícil a mobilidade interna dos açorianos”, reconhecendo, que apesar do governo ter feito algum esforço, este foi pouco profícuo, resultando nos mesmos constrangimentos do ano passado, ou seja, “não se consegue lugares inter-ilhas e muito menos lugares para o continente”. Para o deputado centrista, as “acessibilidades e a mobilidade interna dos açorianos está limitada por via aérea e o governo não conseguiu, mais uma vez, resolver”.
Quanto à obra do Porto de São Roque do Pico, o presidente do CDS referiu que se trata “não só de uma promessa assumida pelo PS desde que tomou o poder, como também de uma promessa pessoal do Presidente Vasco Cordeiro que assumiu a sua realização no início da sua presidência e que fez declarações, afirmando que era uma obra para ser feita”. Contudo, lamentou “já lá vão seis anos da presidência de Vasco Cordeiro e não há nada no Porto de São Roque”.
Artur Lima lembrou que relativamente às acessibilidades aéreas no Pico, estas “estão hoje melhores porque o Grupo Parlamentar do CDS fez uma proposta na Assembleia para que a segunda ligação do Pico ao exterior fosse uma realidade”.
Além disso, o líder centrista mencionou que “também nunca desistiu de reivindicar a conclusão do parque de combustíveis na ilha do Pico, porque apesar de “uma luta árdua, obtiveram-se bons resultados”. Artur Lima lamentou ainda que “apesar da proposta do CDS para a recuperação da Espalamaca, esta esteja novamente a secar ao sol e lamentou esta atitude do governo”.
O líder do CDS referiu que “se o governo ouvisse mais a oposição e se ouvisse mais o CDS, talvez governasse melhor”, considerando que o CDS tem feito uma excelente oposição.