O Diretor Regional do Ambiente afirmou que as alterações ao regulamento de acesso à Reserva Natural da Montanha do Pico, em vigor desde 1 de junho, estão a cumprir os objetivos propostos, designadamente de condicionamento das atividades mais impactantes e de estímulo das subidas com recurso a operadores especializados, acompanhadas por Guias da Montanha.
Hernâni Jorge adiantou que “o número total de pernoitas na cratera diminuiu quase 31%” desde a entrada em vigor das novas regras em comparação com mesmo período do ano passado, acrescentando que, entre 1 de janeiro e 15 de agosto, os visitantes que acederam ao Piquinho passaram de 95% para 92% e que o número máximo de subidas num só dia foi de 275 pessoas, bastante abaixo do máximo de 380 pessoas registado no mesmo período de 2017.
O Diretor Regional, que falava no final de uma visita às obras em curso na Casa da Montanha, salientou ainda o facto de, desde o início do ano, a quota da operação das empresas de animação ambiental e turística ter aumentado 5,8 pontos percentuais, relativamente ao período homólogo de 2017, passando de 33,4% para 39,2%, com a correspondente diminuição nas subidas autónomas.
Relativamente às obras de beneficiação em curso na Casa da Montanha, que incluem a construção de uma área de apoio às descidas e de uma zona de estacionamento para viaturas, o Diretor Regional afirmou que visam “garantir que todos os que passam pela Casa da Montanha possam usufruir de um espaço de lazer e interpretação ambiental e de apoio à escalada, com qualidade, conforto e segurança, já a partir da próxima época alta”.
De 1 de janeiro a 15 de agosto, escalaram a Montanha do Pico 11.409 pessoas, o que representa um aumento de 15,7% comparativamente a 2017, sendo que 739 das subidas foram de residentes nos Açores, o que corresponde a 6,5% do total das subidas.