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No discurso proferido hoje, na Praia da Vitória, na sessão de abertura da “III Bienal de Cardiologia da Terceira”, a Directora Regional da Saúde disse que as taxas de mortalidade por doenças cérebro-cardiovasculares têm vindo a diminuir ao longo dos últimos anos.
Todavia, “não se pode baixar os braços”, disse Sofia Duarte, frisando que se justifica “uma actuação planeada e organizada ao longo de todo o sistema de saúde, através de um programa que tente não apenas evitar estas doenças, mas também reduzir as incapacidades por elas causadas”.
Nesse âmbito, é importante a partilha de experiências e cooperação entre cardiologistas e médicos de Medicina Geral e familiar – como acontece no presente encontro -- que permitirá optimizar conhecimentos conducentes a uma melhor prestação de serviços e de cuidados de saúde nesta área.
De igual modo, a via verde coronária e a via verde AVC, que estão a ser implementadas no âmbito deste programa, permitirão uma articulação entre os serviços de atendimento dos centros de saúde e as urgências dos hospitais.
Ao mesmo tempo vão possibilitar um diagnóstico mais rápido dos doentes com enfarte ou com AVC, onde quer que se situem, sendo encaminhados de forma prioritária, já com a terapêutica adequada, para os hospitais da Região.
A Directora Regional da Saúde sublinhou ainda que o programa Regional de Prevenção e Controlo das Doenças Cérebro Cardiovasculares se articulará, com o Programa Regional para a Utilização de Desfibrilhadores Automáticos Externos por não Médicos e de Acesso Público à Desfibrilhação (DAE), que o Governo Regional vai implementar e que se encontra em fase de arranque.
O projecto-piloto avançará em quatro corporações de Bombeiros, nas Ilhas Terceira e São Miguel, tendo os profissionais que estarão afectos inicialmente ao programa já recebido formação específica.
O atraso verificado ficou a dever-se à publicação de legislação nacional que implicou, por sua vez, a revisão da legislação regional, que já se encontrava publicada.
Além disso, frisou a Directora Regional da Saúde, estes programas requerem um planeamento rigoroso e detalhado que implica formação dos operacionais, transmissão de dados em tempo útil para análise e auditorias contínuas, bem como um controle médico rigoroso e permanente e uma constante recertificação dos operacionais envolvidos”.
“Só com todos estes procedimentos é possível salvaguardar a segurança dos doentes, dos próprios operacionais e a respectiva eficácia de acção”, disse Sofia Duarte.
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