CTT apresentam livro com emissão...
Esta nova componente, que começa a ser leccionada no início deste ano lectivo, será dividida em várias temáticas como a Educação Ambiental, a Educação para a Saúde e a Educação para o Empreendedorismo, onde os conteúdos serão ajustados à faixa etária e às temáticas que são abordadas com os programas das diferentes disciplinas.
A Secretária Regional da Educação e Formação, que presidiu a cerimónia da apresentação, mostrou-se satisfeita com o novo projecto e apelou para que as escolas usufruam da nova ideia: “faço votos de que todo este trabalho chegue às escolas e mexa com as escolas, é necessário que os professores acreditem nesta área curricular, porque os professores são os principais formadores no desenvolvimento pessoal e social dos alunos “, disse Lina Mendes.
“Este foi um desafio ambicioso porque a nível regional, e mesmo nacional, não havia qualquer trabalho que antecedesse este”, justificou a Secretária Regional.
A Cidadania vem substituir a Área Projecto, o Estudo Acompanhado e a Formação Cívica, componentes curriculares que existiram em anos anteriores.
As temáticas da nova área curricular serão abordadas utilizando-se o recurso às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), o que para a Secretária Regional da Educação e Formação “irá conseguir que os alunos se sintam activos na construção do saber e das competências e fazer com que eles consigam construir projectos e que esses projectos possam ter impacto nas comunidades onde se insere a sua escola”.
Assim, no 2º e 3º, cuja carga horária corresponde a um bloco de 90 minutos semanais e serão dois os professores a leccionar, sendo que um deles terá experiência ou formação na área das TIC.
No pré-escolar os alunos terão duas horas semanais da matéria enquanto que o 1º ciclo terá apenas uma. Nestas duas fases da escolaridade será apenas um docente a acompanhar esta componente curricular.
A avaliação será feita todos os períodos de forma qualitativa, com base em alguns referenciais, como a capacidade de argumentação, a sua participação activa nos projectos de turma e até no domínio das ferramentas informáticas.
Para Lina Mendes a educação cívica é a parte “mais difícil e complexa da Educação”, no entanto acrescenta que “ é a mais aliciante porque vai ao encontro das questões do desenvolvimento pessoal e social. Não envolve apenas conhecimentos científicos e técnicos, mas exige muita capacidade do docente para educar e formar”, afirmou a Secretária.
Desta forma, ao longo do ano lectivo os professores vão ter formação para que possam abordar as diferentes temáticas, e acompanhar os diferentes materiais que vão sendo disponibilizados como ferramentas de apoio aos docentes.
A partir da próxima semana, o portal da educação ( www.edu.azores.gov.pt ) vai disponibilizar o referencial da nova área curricular, para que os docentes possam consultá-lo e adaptá-lo à realidade de cada comunidade escolar.
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