Secretaria do Ambiente com meios...
Presente, nas Portas do Mar, em Ponta Delgada, no espectáculo que assinalou o final do concurso, o presidente do Governo dos Açores manifestou o seu contentamento por, em primeiro lugar, a transmissão televisiva, para todo o mundo, do evento permitiu projectar uma imagem dos Açores como “região ambientalmente referenciada, qualificada do ponto de vista do seu património natural e da sua política ambiental, e que, por isso mesmo, mereceu ser a sede e o núcleo central desta eleição.”
Para Carlos César, tratou-se mesmo de um contentamento acrescido pelo facto de que os Açores ganharam o que era legalmente permitido ganhar, ou seja – ironizou – “foi inventada esta história de só poder cada região ganhar em duas categorias, e nós, açorianos, bem sabemos porque é que eles inventaram isso.”O regulamento do concurso – que impede a eleição de mais de duas “Maravilhas Naturais” por cada região portuguesa – acabou por, eventualmente, prejudicar as outras candidaturas açorianas, como foram os casos da Lagoa do Fogo, da Furna do Enxofre e do Algar do Carvão.
Sublinhando que todas as cinco candidaturas açorianas poderiam ter ganho, admitiu, no entanto, que foi bom terem outras regiões igualmente alcançado a almejada eleição, “para que os outros sintam que vivem, também, em regiões agradáveis”.
Em qualquer caso, o Presidente do Governo realçou a importância do concurso e, também, o espectáculo de encerramento, acompanhado por milhares de pessoas, não só na avenida marginal da cidade, mas “neste extraordinário empreendimento das Portas do Mar, que revolucionou profundamente Ponta Delgada, que a virou para o mar, que lhe deu dimensão atlântica e que lhe permitiu ter esta plataforma de realização de espectáculos de grande dimensão e qualidade.”
Em suma, manifestou-se convicto de que se fala bem dos Açores e que se passa a conhecer a região, sendo mesmo “fundamental que se conheça a razão pela qual é bom ser açoriano, a razão pela qual devemos ter orgulho nos Açores e a razão pela qual aqueles que não são açorianos devem gostar muito dos Açores.”
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