O Vice-Presidente do Governo,Sérgio Ávila, destacou em Ponta Delgada, a importância para as empresas regionais de quatro novos programas que, associados à criação do ‘Cluster Digital Açores’, considerou “essenciais no caminho de um maior crescimento económico”, através da criação de apoios inovadores ao reforço da competitividade do tecido empresarial da Região.
Nesse sentido, adiantou o titular da pasta da Competitividade Empresarial, o Governo dos Açores vai proceder a uma alteração do sistema de incentivos Competir+ e “criar um reforço do apoio não reembolsável às despesas elegíveis no âmbito da inovação tecnológica, particularmente da desmaterialização de processos e da indústria 4.0”.
Sérgio Ávila salientou que esta medida visa “reforçar o apoio para as empresas que queiram inovar do ponto de vista tecnológico” e pretendam fortalecer “a sua integração num mundo cada vez mais global, em termos de competitividade”.
O segundo programa determinado pelo Governo dos Açores destina-se a incentivar o empreendedorismo desde o final da frequência universitária, a potenciar a aplicação de conhecimento e a criação de novas empresas, sustentadas na investigação.
“A terceira linha fundamental dos novos desafios é o que chamamos Desafio StartUp”, com o objetivo de “criar condições para que as novas empresas criadas, as ‘startups’, tenham um mercado mais consolidado”, adiantou o governante.
O Vice-Presidente defendeu a necessidade de “conjugar e apoiar a prestação de serviços inovadores por parte dessas [novas] empresas às empresas tradicionais”, que têm menos apetência por áreas ao nível, por exemplo, “da perceção dos novos hábitos de consumo, de novas tecnologias de acesso aos consumidores e de valorização dos seus produtos.”
“Um quarto vetor fundamental é, sem dúvida, o novo programa Exportar Açores”, afirmou Sérgio Ávila, considerando que, apesar da “muita valorização” dos produtos açorianos e do crescimento da produção regional, através da Marca Açores, “importa fazer mais e melhor”.
O Vice-Presidente adiantou que este programa “permitirá reforçar o apoio a todas as empresas exportadoras” nos chamados fatores de competitividade, “quer seja conhecimento de novos mercados, quer seja na qualificação da sua componente comercial” ou em investimentos para esse efeito.
O governante destacou ainda que, também em 2019, vão ser implementados novos programas de apoio à contratação por parte das empresas, assim como um programa de formação de trabalhadores no ativo.