“As casas do povo da ilha do Pico” é o mais recente livro do escritor José Carlos Costa.
A obra foi apresentada na sexta-feira, por Manuel Goulart Serpa, amigo do escritor, no salão da Casa do Povo da Candelária, a mais antiga da Ilha.
O escritor disse que o livro é um memorial com as histórias e vivências das casas do povo da ilha, onde defende que desempenharam um papel fundamental para o desenvolvimento das freguesias naquela época.
José Carlos Costa garante que hoje em dia as casas do povo já não desempenham o papel que tinham porque foram esvaziadas mas defende que devem ser revitalizadas com a força e a dinâmica das pessoas e admite que está na altura das casas do povo receberem mais apoios das entidades para que continuem a prevalecer.
O escritor admite que este foi um trabalho difícil, que durou cerca de três anos, e só foi possível graças ao apoio e á colaboração das pessoas agradecendo a todos os que colaborarem.
Manuel Serpa, amigo do escritor e orador convidado recordou o papel das casas do povo na sociedade e disse que este livro é um património, e que livros deste género têm que ser guardados para sabermos qual foi o papel das casas do povo no passado.
José António Soares, presidente da autarquia da Madalena e Paulo Pereira, presidente da Junta de Freguesia da Candelária agradeceram este contributo importante para as casas do povo na ilha.
A sessão contou ainda com a atuação do grupo folclórico da Casa do Povo da Candelária, o mais antigo da ilha e dos Açores.