A CGTP-IN/Açores quer que o Governo Regional corrija no arquipélago a diferença que possa vir a existir no valor do salário mínimo nacional, que deverá aumentar para "635 euros para uns e 600 euros para outros".
João Decq Mota dirigente sindical disse que a anunciada intenção do Governo da República de aumentar o salário mínimo nacional para os 635 euros mensais beneficiaria apenas 70 mil trabalhadores da Função Pública, deixando de fora milhares de trabalhadores do privado, que continuam a auferir 600 euros mensais.
O dirigente sindical frisou que é inadmissível que cerca de 600 mil trabalhadores continuem, com este estratagema do Governo, sem aumento salarial desde há dez anos, quando está a subir o custo de vida e se mantém a brutal carga fiscal do IRS sobre os trabalhadores.
João Decq Mota recordou ainda que a CGTP-IN propôs que o aumento do salário mínimo nacional chegasse aos 650 euros "para todos os trabalhadores", de forma a que houvesse "justiça" na reposição do poder de compra na Função Pública e no setor privado.
O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas congratula-se, por outro lado, com a "grande vitória" alcançada durante a votação das propostas de Plano e Orçamento do Governo dos Açores para 2019, em especial do aumento da remuneração complementar em 12%, já a partir de 1 de janeiro.