O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia assegurou que a empresa Lotaçor “não está em falência técnica”, apontado o capital próprio de 2,4 milhões de euros e “outros indicadores financeiros da empresa”, como o EBITDA, o indicador de eficiência financeira, que “também é positivo, com um valor de 1,1 milhões de euros, e um cash flow de 800 mil euros”.
Gui Menezes, questionado por jornalistas, reforçou que o passivo da Lotaçor “não indica que a empresa esteja em falência técnica”, estando em causa uma avaliação do Tribunal de Contas (TdC) a esta entidade pública empresarial que incluiu na sua análise as empresas Santa Catarina, Espada Pescas e Companha, estas últimas já extintas.
O Secretário Regional afirmou que “tem havido um esforço muito grande do Conselho de Administração [da Lotaçor] em otimizar muitos dos processos, na reorganização de recursos humanos, e no aumento das receitas e diminuição de custos”.
Neste sentido, Gui Menezes frisou que, entre 2016 e 2020, “entre investimentos executados e previstos, os investimentos da Lotaçor representam 15,4 milhões de euros” para o setor das pescas.
A empresa tem, no total, 190 trabalhadores, que representam “um peso no volume de negócios de cerca de 57%”, sendo que mais de metade são operacionais que trabalham em lotas e entrepostos frigoríficos.