O presidente do PSD/Açores afirmou que a governação de Vasco Cordeiro, entre 2013 e 2017, e o respetivo aumento de 1.000 milhões de euros da dívida pública da Região “não melhoraram a qualidade de vida dos açorianos”.
O líder social-democrata salientou que “alguém lucrou” com o aumento da dívida pública regional, “mas não foram os açorianos”.
O presidente do PSD/Açores referiu que, segundo o Tribunal de Contas, em 2013, no início da governação de Vasco Cordeiro, a dívida do setor público administrativo regional era de 800 milhões, tendo aumentado para 1800 milhões de euros no final de 2017.
Gaudêncio recordou que existem cerca de 12.000 açorianos à espera de uma cirurgia, “muitos mais do que em 2013”, relembrando que “nas ilhas mais pequenas há hoje menos consultas de especialidade”, em comparação com 2013.
O social-democrata lamenta que o PS/Açores deixa uma herança de 70% de jovens adultos em precariedade laboral, havendo mais de 60% de alunos que têm de recorrer à ação social escolar, considerando ainda inadmissível haver um terço dos açorianos a viver abaixo do limiar da pobreza.
Para Alexandre Gaudêncio, estes exemplos mostram que os Açores têm hoje “um governo esgotado e sem ideias novas”.