A Filarmónica União e Progresso Madalense comemorou ontem 102 anos.
A efeméride foi assinalada com um desfile seguindo-se missa na igreja Matriz, sessão solene, mini concerto e jantar para músicos, familiares e convidados.
Na sessão solene, António Marcos, presidente da Assembleia Geral, disse que a vida de uma sociedade não é fácil, os compromissos obrigatórios exigem muitas vezes dificuldades. Os apoios necessários nem sempre surgem. A autarquia da Madalena tem sido um bom colaborador mas o Governo Regional devia ser mais responsável na medida em que estas sociedades são um veículo de transmissão musical de um povo.
Nádia Silva, presidente da direção da filarmónica, recordou que este ano ficou marcado por mudanças com a entrada do maestro Márcio Costa que veio substituir Ruben Silva na direção artística.
Quanto a projetos, a presidente destaca a escola de música, onde desafiou os jovens a integrarem-na, continuar com a formação para os músicos da banda, realizar uma viagem por ano ao exterior como forma de reconhecer o trabalho dos músicos e comemorar o Carnaval, Halloween e festas temáticas, para angariar fundos para suportar as despesas e manter a banda.
José António Soares, presidente da Câmara Municipal da Madalena, recordou que há dois anos celebraram um século de história da instituição com a homenagem a fundadores, músicos, maestros e dirigentes e ontem homenageou a juventude porque ao longo dos anos tem cada vez mais jovens nas bandas potenciando o futuro da instituição.
O Diretor Regional da Juventude, em representação do presidente do Governo Regional, reconheceu o papel dos músicos e das famílias e admitiu que os jovens de hoje têm uma participação cívica na sociedade defendendo que os jovens não são a geração do futuro mas também a geração do presente.
Na sessão comemorativa dos 102 anos da Filarmónica União e Progresso Madalense foi homenageado Bruno Costa, tocador há mais de 25 anos e incorporaram a banda quatro novos elementos – Sara Lopes em clarinete, Catarina Lima em saxofone, Raquel Caires em trombone e Filipe Silveira na percussão.