Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
Esta situação veio dar, razão às críticas do PCP/Açores sobre a falta de investimento e apoio aos sectores produtivos.
Segundo o deputado, investimentos e apoios que podiam permitir uma economia menos dependente e fragilizada, como também demonstrar a insuficiência e ineficácia das medidas anti-crise postas em prática quer na Região, quer na República.
No ano de 2009 o número de pedidos de falência continuou a aumentar, enquanto o número de empresas criadas continuou a descer rapidamente, com graves reflexos no emprego. Exemplificou com a COFACO, a SINAGA, a Jaime Ribeiro, a Asta Atlântida, a Verde Golf, entre outras.
No campo do desemprego, anunciou que o número de desempregados inscritos nos centros de emprego ultrapassou a barreira dos 6000.
Mas, pior que isso, o “desemprego é utilizado como moeda de chantagem sobre os trabalhadores e, mesmo, sobre a própria Região, como é bem sabido” defendeu o deputado.
A terminar afirmou que a lamentável verdade é que, “perante este desmultiplicar de situações, os serviços da Inspecção Regional do Trabalho são morosos, a sua actuação é insuficiente e não conseguem, em tempo útil, repor os direitos de quem foi prejudicado”.
Intervindo a secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social, esclareceu que o “Governo dos Açores está a fazer tudo o que é possível para acompanhar os desempregados no arquipélago e fá-lo melhor do que está a acontecer no resto do país”.
Informou que “se nos Açores, se verificasse a situação que se passa, por exemplo, na Madeira ou até no país, a região tinha hoje 13.200 desempregados em vez dos actuais 6.181”.
Adiantou por fim que o Governo, “para melhorar essa situação, está a encaminhar para uma formação qualificante todos aqueles que, por possuírem baixas qualificações, e que ainda recentemente colocou em programas ocupacionais mais de 400 pessoas”.
Sobre este assunto, António Marinho, do PSD, informou que o “desemprego está a aumentar 50% mês a mês e o governo não está a conseguir resolver a crise da economia açoriana”.
Também em tom crítico Paulo Estêvão, disse que “sem investimento e sem aumento da produtividade a região não sai da situação onde está”. Acrescentou mesmo que “falta ao governo energia e visão estratégica”.
Artur Lima criticou a intervenção de Aníbal Pires porque o “PCP não defende as empresas nem o tecido empresarial e depois quer emprego”.
Com melhor visão interveio José do Rego que informou as “medidas que foram criadas pelo governo para melhorar a situação e sempre disseram que há condições para as empresas continuarem a apostar na região”.
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