Foi lançado na quarta-feira o livro “Lili”, de José Armando Fonte de Sousa, na Igreja de Santo António do Monte.
José António Soares, presidente da autarquia da Madalena, disse que esta obra presta mais uma homenagem a José Armando de Sousa, recordando que o município da Madalena prestou a primeira homenagem no dia 1 de Maio, atribuindo o nome deste grande homem do lugar do Monte ao jardim em frente à igreja.
O presidente garantiu que José Armando foi uma das pessoas mais carismáticas daquele lugar e foi autodidacta, de uma inteligência rara, músico, poeta, professor e um entusiasta de tudo o que era vida, criando vários grupos não só no Monte, mas em toda a ilha.
Lili, é o nome do conto, que numa narrativa cativante retrata a história de amor de Lili e de Alberto como também os usos e costumes daquela aldeia e cumpre-se o desejo do autor de divulgar o conto porque julgava ser um contributo válido quer sobre o ponto de vista mural quer pela sua importância histórica de usos e costumes que já lá vão.
Paulo Pereira, presidente da Junta de Freguesia da Candelária, disse que é um orgulho participar no lançamento deste conto, que já teve oportunidade de ler e acredita que depois de o começarem a fazer vão continuar até ao fim.
Embora não tenha privado muito com José Armando garantiu que foi uma pessoa que sempre esteve ligado à juventude e que deixou marcas nos jovens de então que prevaleceram até aos dias de hoje.
Mário Laranjo, amigo de José Armando de Sousa, e com a autorização da família informou que começou por transcrever algumas das crónicas publicadas na Rádio Pico e no Jornal Ilha Maior, encontrando depois a obra Lili de que o autor fazia referência numa dessas crónicas.
Este livro é uma homenagem a um homem desta terra, ao homem do Pico e à liberdade, e apelou para que se continue a divulgar e a homenagear José Armando porque ainda há muito trabalho por fazer.