CTT apresentam livro com emissão...
Até agora “já temos 39 milhões de euros de vendas em lota e entregas em fábrica durante este ano, e este mês já foram efectuadas cerca de meio milhão e meio no valor das descargas”, revelou o Subsecretário.
Os montantes apresentados são superiores aos dos quatro anos anteriores, sendo que em 2007 o valor situou-se nos 38 milhões de euros, em 2008 o total de descargas correspondeu a 35 milhões e no ano passado, em 2009, o valor foi de 30 milhões.
Este aumento de cerca de nove milhões deveu-se em grande parte, segundo Marcelo Pamplona, a um óptimo ano na captura de atum, que se traduziu em 13 milhões de euros nas descargas desta espécie.
Com base nestes resultados, o Subsecretário afirma que “neste momento não existem necessidades que levem à activação do FUNDOPESCA”.
Este apoio foi criado em 2002 e, desde a sua implementação, tem sido accionado todos os anos, o que se traduz em cerca de quatro milhões de euros para apoiar os pescadores da Região.
Já durante o corrente ano de 2010 foram utilizados cerca de 750 mil euros para apoiar cerca de 1.500 trabalhadores, no entanto o Governo Regional garante que “se os próximos meses não proporcionarem a actividade da pesca, obviamente que o FUNDOPESCA será accionado porque temos uma grande preocupação com os rendimentos dos pescadores e com as famílias que sustentam”, afirmou Marcelo Pamplona.
O Subsecretário anunciou ainda que a partir do próximo trimestre a Região vai accionar um novo apoio destinado à segurança a bordo, que irá contribuir para mais de 40% na factura do seguro de cada tripulante da embarcação.
Assim, por cada seguro, que custa cerca de 400 euros, o Governo açoriano garante 200 euros, num apoio que corresponde a meio milhão de euros por parte da tutela.
Marcelo Pamplona lembra ainda que o sector da Pesca tem sido alvo de um grande investimento na modernização da frota, o que, só nos últimos três anos, permitiu a construção de 200 novas embarcações, que vieram substituir as barcos antigos, num montante de cinco milhões anuais.
“Os pescadores e armadores têm recebido apoios para a modernização, o que significa que o trabalho a bordo é mais seguro”, afirmou o Subsecretário das pescas, sublinhando no entanto que isso tem sido possível “sem descurarmos também as preocupações de apoios aos rendimentos quando o mar não permite a pesca”.
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