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A decisão do Governo Regional dos Açores, expressa num despacho da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar publicado esta semana no Jornal Oficial, é justificada com a “crise financeira mundial”.
Esta medida veio atrasar novamente a entrada em funcionamento do primeiro aquário virtual dos Açores, inicialmente prevista para o Verão de 2008, como anunciou, em Fevereiro desse ano, a então secretária regional do Ambiente e do Mar, Ana Paula Marques.
O imóvel onde será instalado o aquário virtual é uma antiga dependência da Fábrica da Baleia de Porto Pim) que foi remodelada e adaptada às novas funções, num investimento que rondou 500 mil euros.
Mais de dois anos e meio sobre a data inicialmente prevista para a abertura do aquário virtual, o diretor regional do Ambiente, João Bettencourt, justificou a suspensão do concurso público com a conjuntura financeira adversa.
João Bettencourt salientou à Lusa que os valores propostos pelas três empresas que concorreram para o fornecimento do equipamento virtual foram considerados “demasiado elevados” para uma infraestrutura daquela natureza, ultrapassando um milhão de euros.
O diretor regional assegurou, no entanto, que o executivo açoriano “não vai abandonar” este projeto, mas apenas procurar uma parceria com o Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores para encontrar uma forma alternativa de instalar os conteúdos no aquário por um preço mais acessível.
“Este investimento é um compromisso para cumprir”, frisou, acrescentando que a obra deverá estar pronta “até ao final do ano”.
O aquário virtual é uma das várias obras previstas para a zona de Porto Pim, no Faial, onde o Governo Regional prevê também realizar intervenções de requalificação da orla costeira e de construção de um aquário real.
Rádio Atlântida / Rádio Pico
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