CTT apresentam livro com emissão...
A informação foi avançada por Noé Rodrigues no final das reuniões que manteve esta manhã, em separado, com as direcções da LactoPico e da Associação Agrícola da Ilha do Pico.
Para o governante, invertida que foi a situação negativa que existia na LactoPico, a questão que se coloca agora é a de aumentar a produção leiteira da ilha, já que o produto saído daquela unidade “está a encontrar bom mercado”.
Noé Rodrigues lembrou, a propósito, que tal só tem sido possível graças ao investimento feito na melhoria das condições de funcionamento daquela unidade industrial e à colocação no mercado do queijo “Mistério”, um produto mais valorizado, que tem trazido melhoria da facturação, expansão de mercado e uma mais-valia aos resultados operacionais da LactoPico.
Quanto à melhoria da produção bovina, o Secretário da Agricultura e Florestas frisou que a mesma só se consegue através da melhoria genética do efectivo pecuário, de um investimento sempre atento no seu estatuto sanitário e da renovação das pastagens, adiantando que o Executivo já tem aprovado “um programa que se desenvolverá em pastagens dos baldios do Pico”.
“Temos também protocolo assinado com entidades do conhecimento no sentido de podermos caracterizar a nossa carne nos Açores e permitir que os operadores tenham estratégias de valorização e de produção mais interessantes”, acrescentou ainda Noé Rodrigues.
De acordo com o Secretário Regional da Agricultura e Florestas, a grande aposta do sector agrícola deve centrar-se na “valorização daquilo que produzimos”, razão pela qual é imperioso melhorar as pastagens e a produção de forragens, para assim podermos reduzir a importação de matéria para alimento animal.
“ Vamos ter previsivelmente um ano de 2011 com alguma turbulência nos mercados e temos que ter muita atenção a isso”, alertou Noé Rodrigues, que defendeu um “esforço constante e conjunto” no sentido de melhorarmos a nossa capacidade de produzir matéria de alimentação animal “para sermos mais autónomos”.
O Secretário da Agricultura e Florestas sublinhou ainda que a forma de sermos “mais eficientes é tornarmo-nos mais autónomos e menos dependentes relativamente a essas importações”.
A carregar comentários...