Sandra Dias Faria denunciou, ontem, que as empresas dos Açores vão ter acesso a “menos 100 milhões de euros no próximo Quadro Comunitário de Apoio”, de acordo com a anteproposta do Governo Regional para o Programa Operacional Açores 2030.
À saída de uma visita a uma empresa da área da construção civil, na Ribeira Grande, a deputada Socialista salientou a “grandeza na qual os empresários sairão prejudicados nos próximos anos, por incapacidade deste Governo Regional em planear e antecipar o futuro”.
Para a parlamentar socialista, o facto das empresas Açorianas terem acesso a menos 100 milhões de euros, uma redução na ordem dos 32%, “contradiz diretamente o apregoado objetivo deste Governo Regional”, que “pelo menos na retórica, dizia que haveria mais fundos comunitários disponíveis para a economia privada”.
A deputada do PS reforçou que este Governo Regional, neste Programa Operacional, por opção própria, “mais do que duplica as verbas destinadas à máquina administrativa que ele próprio criou à conta destas verbas comunitárias”.
Os custos administrativos e as despesas burocráticas de gestão deste Programa Operacional triplicam em relação ao PO Açores 2020, passando de 7,5 milhões para 23 milhões de euros, uma verba que seria melhor empregue, por exemplo, no apoio à economia privada.