Vasco Cordeiro considerou, ontem, a importância de “não deixar que São Jorge fique para trás”, assegurando que “naquilo que depender do PS, São Jorge não ficará para trás”, uma vez que o PS “cá estará para propor, para delinear, para ajudar as famílias e empresas desta e de outras ilhas”.
O líder parlamentar do PS falava na abertura das Jornadas Parlamentares que o PS está a realizar esta semana, em São Jorge.
Vasco Cordeiro avançou que os socialistas irão abordar com os empresários e entidades locais uma proposta que o PS apresentará na Assembleia Regional, na sequência da proposta do PS na Assembleia da República, de “considerar São Jorge e algumas outras ilhas e territórios dos Açores como áreas a abranger por uma diferenciação positiva no âmbito dos benefícios fiscais, em sede de IRC”.
O parlamentar socialista realçou que o ‘Voucher Welcome to São Jorge’ apresenta um conjunto de fragilidades, salientando que “se a preocupação é fazer introduzir liquidez nas empresas, não podemos fazer com que sejam os empresários a arcar com o custo de espera do pagamento do Voucheur, que só virá meses depois, com o desconto que é feito ao cliente, à cabeça”.
Vasco Cordeiro defendeu que esta medida “deve ser reforçada e aperfeiçoada”, propondo que “se corrija este aspeto do Voucheur”.
Apesar do grau de risco de São Jorge ter baixado recentemente para V3, Vasco Cordeiro reafirmou a “necessidade destes apoios”, uma vez que as empresas de São Jorge “enfrentaram esta crise sismo vulcânica após um período particularmente exigente, devido à pandemia de COVID-19, que as debilitou”.
Numas jornadas dedicadas ao tema “Sustentabilidade e Coesão”, Vasco Cordeiro apontou que o desafio da sustentabilidade demográfica deve “ser enfrentado com uma abordagem estrutural, coerente e lógica” para “promover a fixação de populações nesta e noutras ilhas”.
Vasco Cordeiro reconheceu como “dado positivo” o reforço de ligações entre São Roque do Pico e Velas, mas lembrou que este Governo “decidiu acabar com a operação regular do transporte marítimo de passageiros e viaturas”, um aspeto “penalizador do desenvolvimento das ilhas, da mobilidade das populações, que não é compensado pelo transporte aéreo”, que “é importante para o transporte de passageiros, mas que não cumpre o potencial do transporte de cargas, através da carga rodada”.