O Grupo SATA registou em 2021 uma receita total consolidada de 186,2 milhões de euros, um crescimento de 57,2% em relação ao ano anterior.
Para a empresa, este é um crescimento entusiasmante, quando comparado com o sector da aviação na globalidade.
Se compararmos ao ano pré-pandémico de 2019, a quebra na receita registada no grupo SATA situou-se em cerca de 47 milhões de euros.
Em 2021, o crescimento dos Custos Operacionais consolidados foi limitado a +21,5%, pressionados pelas medidas de combate à pandemia, por custos de restruturação e pela modernização de processos internos que gerarão poupanças futuras.
Apesar da melhoria substancial, os Resultados Líquidos continuam em terreno negativo, pressionados também pelos Juros da dívida histórica e a dívida contraída durante o combate à pandemia, que ascenderam, em 2021, a 29,7 milhões de Euros.
Nas companhias aéreas, a SATA Air Açores, apresentou um crescimento de Lugares Utilizados de 75% em relação ao ano anterior, ficando apenas cerca de 17% abaixo de 2019. Este comportamento resultou num crescimento de Receitas correntes de 18,8%, beneficiando de uma maior resiliência do tráfego doméstico, potenciado pela introdução, em junho, da Tarifa Açores.
A SATA Gestão de Aeródromos registou um crescimento de Receitas de 20% em relação a 2020, incluindo valores recebidos por compensação de anos anteriores, confirmando a recuperação da mobilidade interilhas.
A SATA Azores Airlines apresentou um forte crescimento de Receitas correntes de 78,2%, resultado de um crescimento de tráfego de 113%, mais do dobro do ano anterior.
Luís Rodrigues, Presidente do Grupo SATA, caracterizou o ano de 2021 como um ano turbulento e animador, tendo em conta o elevado crescimento e início da recuperação pontuado pela instabilidade provocada pelas sucessivas vagas de covid-19 que o condicionaram, mas que não impediram a continuação do processo de transformação organizacional e empresarial que se encontra em curso.
SATA/RP