Conforme avançou o Jornal Açores 9, José Manuel Bolieiro reconhece que a crise política que está a afetar a Região está a “desgastar” a imagem do executivo regional (PSD/CDS-PP/PPM), mas prometeu “mais motivação” para “reconstruir” a estabilidade política.
Segundo o Presidente do Governo Regional, que encara este “desgaste” com mais motivação, definiu-se como um “fator de estabilidade” reforçando que tem “procurado” que a instabilidade política “não afete a essência da aplicação prática das políticas”.
“As nossas políticas públicas estão a ser executadas, aliás em tempo recorde, perante um contexto tão difícil”, afirmou.
Questionado sobre se a atual solução política vai manter-se em funções até ao próximo orçamento da região (que deverá ser votado em novembro), o chefe do Governo dos Açores afirmou que “cada um responde por si”.
“Não dependendo de mim, não posso senão manifestar a minha confiança e o meu fazer para que as coisas resultem bem. Cada um assumirá a sua responsabilidade. Os fatores da instabilidade serão fatores de instabilidade. Os fatores de estabilidade sou eu que assumo a responsabilidade”, reforçou.
Recorde-se que, na passada semana, o deputado único da Iniciativa Liberal (IL) no parlamento açoriano, Nuno Barata, e o deputado independente Carlos Furtado, ex-Chega romperam o acordo de incidência parlamentar de suporte ao Governo Regional dos Açores. Assim sendo, o executivo regional de coligação PSD/CDS-PP/PPM passou a ter o apoio de apenas 27 deputados em vez dos iniciais 29, mantendo um acordo de incidência parlamentar com o Chega, perdendo a maioria absoluta.
Jornal Açores 9/RP