Carlos Silva realçou, esta terça-feira, que as instituições particulares de solidariedade social dos Açores estão a ficar “financeiramente estranguladas”, devido ao aumento significativo dos gastos e à falta de apoios, o que pode comprometer os serviços prestados aos idosos.
O vice-presidente do grupo parlamentar do PS, refutou as alegações do Governo Regional de que estas instituições estariam a ser apoiadas no âmbito do combustível social ou com apoios à energia, frisando que “as Misericórdias e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) não estão a ter o devido acompanhamento e o financiamento adequado face aos serviços que prestam”.
Numa análise ao Plano de Investimentos da Região para 2023, Carlos Silva constatou que “entre janeiro e março, as verbas previstas para apoio aos idosos ascendiam os 5 milhões de euros”, mas sublinhou que, desse montante, o Governo Regional “apenas investiu cerca de 300 mil euros”, "o que dá nota da incapacidade do Governo e da sua falta de vontade em aproveitar os recursos que tem à sua disposição para apoiar as famílias Açorianas”.
“É preciso ter em conta a realidade específica destas instituições e também da dependência e da incapacidade dos seus utentes, que têm que ser analisadas e apoiadas devidamente. Caso contrário estas instituições, que prestam importantes serviços de apoio aos idosos, ficam prejudicadas e fica comprometido aquele que deve ser o apoio aos idosos Açorianos e às suas famílias”, finalizou o vice-presidente do GPPS, Carlos Silva.
PS/RP