A Secretaria Regional do Mar e das Pescas, através das suas duas direções regionais e Serviço de Ilha das Flores, tem estado a acompanhar o fenómeno registado nas populações selvagens de meros dos Açores desde o passado mês de setembro.
Segundo o Governo Regional os peixes meros morreram por ação de um agente patogénico de natureza viral responsável por retinopatia e encefalopatia viral, ou seja, morreram por ação de um vírus que provoca a destruição do sistema nervoso central e do olho.
O surto viral manifestou-se em indivíduos adultos, parasitados, após o período de reprodução, e sujeitos a stress fisiológico adicional devido a um aumento da temperatura da água do mar, e que por esta multiplicidade de fatores se encontravam com o seu sistema imunitário debilitado.
Esta não é uma doença infeciosa transmissível ao ser humano. Ainda assim, apela-se à população que mantenham as boas práticas indicadas anteriormente pelo Governo, nomeadamente que não consumam estes peixes.
A pesca deste peixe mantem-se interdita por forma a dar continuidade aos trabalhos de monitorização para recolha de informação adicional pelas entidades competentes e comunidade científica que possibilite adaptar o plano de gestão deste recurso a esta pressão emergente.
Gacs/RP