A Filarmónica Lira Madalense, do lugar das Sete Cidades, comemorou ontem 117 anos de vida. A efeméride foi assinalada com a colocação de uma coroa de flores no Cemitério da Madalena, em memórias dos músicos falecidos, seguindo-se missa na Igreja Matriz. A comemoração continuou na sede da instituição com um mini concerto realizado pela banda aniversariante e com a entrega de diplomas de mérito a Jaime Matos, Rui Pereira e Carlos silva e o título de sócio honorário ao ex-tocador e ex-maestro António Garcia. Albino Garcia, orador convidado, lembrou o padre Garcia Dutra, nascido nas Sete Cidades e que ontem assinalou 150 anos do seu nascimento. O orador recordou que o padre foi o pai da Lira Madalense uma vez que foi ele que fundou aquela filarmónica apesar das dificuldades da época. Albino Garcia defende que a instituição tem que continuar a ser uma escola porque não se aprende só música mas disciplina e mérito. José António Soares, presidente da Câmara Municipal da Madalena, afirmou que as filarmónicas, dão como poucas instituições, um exemplo impar da capacidade de dedicação da juventude e são capazes de entender e levar por diante os seus projetos com determinação e entusiasmo. Hernâni Jorge, diretor regional do Ambiente, em representação do presidente do GR deixou palavras de reconhecimento a todos os que construíram a instituição e pediu para que continuem por muitos séculos. Os 117 anos da Lira Madalense terminaram com jantar para os músicos, sócios e convidados e com o cantar dos parabéns e o cortar do bolo pelo presidente, maestro e ex-presidente.