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Segundo a Agência Lusa, a espectativa da Atlânticoline é até final do ano ou início de 2016 lançar novo concurso público. Os dois novos navios só devem começar a operar em 2018 e até lá a opção passa pelo fretamento de navios.
João Ponte, em funções há cinco meses, foi ontem ouvido pela comissão de inquérito do parlamento açoriano ao transporte marítimo de passageiros e infraestruturas portuárias no arquipélago.
O administrador da Atlânticoline destacou "um conjunto de vantagens" da aquisição de dois navios iguais, desde logo, ao nível da poupança de seis milhões de euros anuais relativos ao fretamento, criação de 87 novos postos de trabalhos e melhoria da qualidade do serviço.
Em novembro, o Governo dos Açores autorizou o concurso internacional da Atlânticoline para a construção de dois barcos com capacidade para 650 passageiros, no valor de 85 milhões de euros.
A Atlânticoline anunciou em setembro a anulação do primeiro concurso por nenhum dos estaleiros candidatos ter reunido "todas as exigências do caderno de encargos".
Segundo disse João Ponte, "não é fácil" encontrar no mercado navios com as características que se adaptem à região, daí que nos últimos anos tenham sido sempre fretados os mesmos barcos.
João Ponte informou ainda que à data a dívida da região à empresa tinha duas componentes: uma de obrigações de serviço público no valor de 4,6 milhões de euros e outra relativa à construção de dois navios 40 metros, que operam no grupo central, da ordem dos 2,8 milhões de euros.
Além disso, havia uma dívida a fornecedores de meio milhão de euros e outra de 200 mil das pousadas da juventude.
Relativamente à fusão da Atlânticoline e Transmaçor, João Ponte manifestou-se de acordo e disse que "falta apenas uma escritura ".
Lusa/RP
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