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A tertúlia, que decorreu no lugar do Lajido de Santa Luzia, foi moderada pelo Dr. António Simas Santos e contou com a presença da Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo, Marta Guerreiro, do Diretor do Parque Natural da ilha do Pico, Manuel Paulino Costa, da Presidente da ACIP, Cláudia Cabrita e do vereador da Câmara Municipal de São Roque do Pico Gui Goulart.
Na tertúlia Simas Santos disse que o Pico não corre riscos de massificação a curto prazo, mas está na altura deste problema ser equacionado uma vez que podem surguir investimentos menos adequados que podem por em causa a oferta turística do Pico.
No entanto os convidados defendem que é preciso uma maior oferta na hotelaria tradicional, mas que tem que ser feita com algum cuidado porque milhões mal aplicados podem levar á perda de muitos melhor.
Na tertúlia foi defendido também que o Pico não precisa de voos Low Cost porque as companhias não estão interessadas em voar no inverno. No entanto defendem que agora está na altura de começarem os voos charters para o triângulo, mas falta a estrutura, sendo o aeroporto do Pico o ideal e mais central para essa distribuição.
Para a Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo, sustentabilidade é a palavra de ordem, mas para isso é necessário ter em mente dois vetores: o legado ambiental, cultural e gastronómico que recebemos do passado e que temos que preservar e o segundo é que devemos usar esse património a nosso favor por forma a criar riqueza e postos de trabalho.
Marta Guerreiro informou também que ao longo deste ano o Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores está em revisão e reconhece que o Pico tem uma excelente oferta hoteleira de pequena dimensão, mas defende que é importante existir uma ou duas unidades hoteleiras com maior dimensão para dar resposta a quem nos visita, sobretudo grupos.
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