Realizados dois workshops no âmbito...
João Ponte falava na cerimónia de entrega dos prémios do concurso Queijos de Portugal 2017.
João Ponte considerou também fundamental que as indústrias encontrem nichos de mercado para os queijos locais, que valorizem o produto, mas também o leite ao produtor, “porque não há indústria sustentável que possa sobreviver sem produtores”.
Para o Secretário Regional, outro importante desafio no futuro próximo passa por fidelizar os consumidores às produções nacionais.
Atualmente, Portugal importa anualmente cerca de 51 mil toneladas de queijo, sendo os Açores responsáveis por 50% do queijo produzido no país, ou seja, 29 mil toneladas.
Para João Ponte, estes dados demonstram bem que há efetivamente boas oportunidades para os queijos açorianos conquistarem ainda mais mercado no todo nacional.
A edição 2017 do concurso Queijos de Portugal foi disputada por 193 queijos, dos quais 20 dos Açores, em 20 categorias.
O queijo Azul, da CALF Faial, ganhou o primeiro prémio na categoria 'Queijo Vaca Cura Normal' e o queijo Loural, da Cooperativa Agrícola de Laticínios dos Lourais, de São Jorge, venceu na categoria 'Queijo Ilha'.
Os queijos açorianos receberam ainda cinco menções honrosas.
Na categoria 'Queijo Vaca Cura Prolongada' foram distinguidos o queijo Capelinhos, da CALF Faial, e o queijo Morião, da Quinta dos Açores, enquanto na categoria 'Queijo Ilha' receberam menções honrosas o queijo Beira, da Uniqueijo, e o queijo São Miguel, da Unileite.
O queijo ValeFormoso Ervas e Alho, da Insulac, recebeu uma menção honrosa na categoria 'Queijo para Barrar'.
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