A Candelária homenageou no sábado um dos maiores vultos da cultura da freguesia, com o lançamento do livro “José da Rosa de Lemos - Vida e Obra de um Músico da autoria de Manuel Tomás.
Manuel Tomás, autor da obra, disse que a obra está dividida em duas partes, uma primeira que fala sobre a vida deste grande homem que com os meios mínimos conseguiu deixar um perfume inesgotável de arte musical e da arte de saber viver e uma segunda parte com 42 temas originais, da autoria de José da Rosa de Lemos, na sua maioria feitos para a Tuna de Cordas da Candelária.
Hélder Bettencourt compositor e músico que passou as músicas do papel para a partitura garantiu que se as músicas fossem escritas hoje estariam em CD e espalhados pelo mundo porque são ricas em sentimentos e foram escritas com muita emoção.
Manuel Serpa orador convidado para apresentar o livro recordou quatro momentos. Primeiro a toponímia que aconteceu há um ano, na Canada dos Biscoitos, o segundo momento os acordes de violino que ele fazia pela festa das Candeias, o terceiro momento falou da Tuna de Cordas e do Grupo Folclórico fundados pelo homenageado e o quarto momento dedicado ao fecho das comemorações do centenário do seu nascimento.
O orador garante que a vida de José da Rosa de Lemos está retratada no livro bem como a vida da Candelária daquele tempo.
Paulo Pereira, presidente da junta de Freguesia da Candelária disse que a obra perpétua no tempo um grande homem da Candelária, Hélder Lemos, filho do homenageado agradeceu emocionado a todos os que contribuíram para a homenagem do seu pai, José António Soares, presidente da Câmara da Madalena garantiu que o livro transpõe a simplicidade do agricultor, sapateiro e músico e Carlos Machado, da Companhia das Ilhas, responsável pela edição do livro, disse que a obra honra a memória de José da Rosa de Lemos e toda a sua família.
A par da apresentação do livro, o serão cultural contou com a atuação de três temas pela Casa da Música da Candelária, um deles com música e letra do homenageado, da Filarmónica União e Progresso Madalense, que tocou um passo dobrado da autoria de José da Rosa de Lemos, adaptado pelo compositor e músico Hélder Bettencourt, e do Grupo Folclórico da Casa do Povo da Candelária, fundado pelo homenageado, que atuou os três temas mais antigos do grupo.