A Associação Comercial e Industrial da Ilha do Pico vai a eleições em Maio e se as entidades e o governo continuarem a respeitar a ACIP Rui Lima não coloca de parte uma recandidatura uma vez que existem alguns projetos que estão a meio. A garantia foi dada pelo presidente da ACIP que falava sábado no programa Em Foco da Rádio Pico.
Rui Lima apontou como atividades para este ano, o festival Sentir o Pico, que está agendado para Maio, a Feira Comercial e Industrial da ilha, agendada para a primeira quinzena de novembro e informou que são parceiros de um projeto que envolve as ilhas da macaronésia.
O presidente receia os perigos que podem surgir no comércio tradicional com a vinda de uma nova superfície de grande dimensão na madalena mas afirma que o Pico tem vindo a crescer nos últimos anos de forma inexplicável e deu como exemplo o setor dos vinhos, o comércio onde existem ainda mais projetos para serem implementados embora não adiante quais e no turismo rural onde Pico tem mais camas do que as outras duas ilhas.
Questionado sobre as acessibilidades, Rui Lima recordou que o Pico é o terceiro maior porto a nível de exportação e que desde que foi construído, foi o único porto da região que não teve intervenções. O presidente da ACIP defende que o problema só fica resolvido quando o porto estiver concluído e garante que não existem justificações para um atraso tão longo.
Quanto ao aeroporto o presidente diz que a complementaridade tem que existir agora porque é constrangedor alguém pagar e não saber como vai chegar ao Pico.
O presidente vai mais longe e defende que a complementaridade devia de existir também no número de voos e informou que se o anterior presidente da Sata ainda estivesse no cargo o Faial no próximo ano tinha nove ligações e o Pico teria seis ligações semanais.